A Justiça determinou uma auditoria no caixa da SuperVia, a empresa afirma que só tem mais dois meses de caixa para gerir o sistema de trens do Rio. O governo do estado diz que quer assumir o serviço até o fim de junho, mas ambas as partes afirmam que o outro lado tem que saldar as dívidas. A Justiça marcou para o próximo dia 27 o encontro entre as partes.
A SuperVia afirma que o governo deve R$ 2,5 bilhões à empresa, enquanto o estado diz que a concessionária é quem deve cerca de R$ 3,5 bilhões. Além disso, a empresa diz que o governo não pagou valores devidos por gratuidades (R$ 41 milhões) e que também teve R$ 191 milhões de prejuízo por problemas de segurança pública. Para a SuperVia, a violência no Rio provocou somente nos quatro primeiros meses deste ano, dez interrupções nos serviços por causa de tiroteios e que isso provocou uma perda de mais de 20 mil passageiros.
O estado afirma que não vai mais liberar dinheiro para a concessionária. O juiz nomeou uma perícia independente para verificar a situação financeira da empresa e solicita uma apresentação alternativa para que o serviço não seja afetado.
O governo protocolou nesta terça-feira (04), em Brasília, um projeto orçado em R$ 1,3 bilhão, que seria custeado por meio do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal.
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