ITAGUAÍ - Nesta terça-feira, a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Itaguaí iniciou a reabertura de suas unidades de acolhimento. Os sete Centros de Referência de Assistência Social (Cras), o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), o Família acolhedora e o Centro Pop já voltaram a funcionar seguindo todo o protocolo de prevenção da Covid-19. Os locais estavam fechados há cerca de quatro meses por falta de equipamento de proteção individual (EPI) para os funcionários.
A equipe começa o atendimento utilizando os EPIs doados pela Secretaria de Saúde, porque a gestão anterior não abriu licitação para a compra dos equipamentos. No entanto, a Secretária de Assistência Social garante que na próxima semana, sua secretaria já terá seu próprio EPI para realizar os atendimentos pelo menos duas vezes na semana. Pois o número de funcionários trabalhando também está reduzido.
“Não podemos expor nossos servidores. Já estamos sofrendo bastante. Temos aproximadamente 280 funcionários, mas 92, do grupo de risco, estão afastados por conta da pandemia, Os atendimentos nos Cras e Creas serão individualizados. Neste momento, o atendimento coletivo não está liberado”, destacou a secretária. Ela ainda afirmou que todos os dias, as unidades de acolhimento passam por higienização.
Os únicos centros que não tiveram as portas cerradas foram os dois abrigos para idosos e os outros dois que acolhem crianças e adolescentes. Ainda assim, a nova gestão encontrou problemas sérios, como a falta de alimentos: “Entramos no dia 10 de julho e o prazo para dar andamento à licitação para compra de alimentos terminava no dia 11. Já faltavam várias coisas. A proteína já tinha acabado”, afirma a secretária de Assistência Social.
A gestora da pasta afirma que o Ministério Público (MP) está acompanhando a situação. Assim que assumiu, a equipe da nova gestão visitou os abrigos, acompanhada dos promotores da infância e da adolescência e de justiça de proteção ao idoso. A intenção é fazer as devidas prestações de contas e deixar o MP ciente das condições em que os abrigos foram deixados pelo governo anterior.
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