ITAGUAÍ - Em um momento em que muitas famílias passam por dificuldades por conta da pandemia de Covid-19, o recebimento de cestas básicas é fundamental para ajudar a suprir as necessidades das pessoas. De acordo com a secretária de Assistência Social de Itaguaí, as dificuldades na distribuição das cestas ocorrem por conta de problemas no processo licitatório para a compra do item. Mas de acordo com ela, a questão já está sendo solucionada para ajudar famílias em eventual situação de vulnerabilidade, cidadãos que não são assistidos pelo programa Bolsa Família ou que não conseguiram o auxílio emergencial do Governo Federal.
A secretária afirma que há muita confusão em relação à origem das cestas básicas doadas. Existem as cestas doadas pela Secretaria de Educação, as do Governo do Estado e as da Assistência Social.
“Não somos responsáveis pela distribuição das cestas aos alunos da rede municipal de ensino. A Assistência é responsável pela distribuição de cestas básicas como um benefício eventual. Além disso, assumimos no dia 10 de julho e não nos foi passado qualquer documento pela gestão anterior. Não podemos continuar com muitos processos licitatórios, porque só para a compra de cestas eram quatro e isso não pode ocorrer. Demos continuidade a um processo, que já está em fase de finalização para, então, podermos assistir a essas famílias. Estamos auditando vários processos”, explicou a secretária.
A secretária esclarece ainda que, por conta da pandemia, foi feita uma parceria com o governo do estado que doou dez mil cestas básicas em um mutirão humanitário. Tais cestas foram distribuídas para pessoas que já constavam do cadastro único e a Assistência Social ficou responsável por fazer a buscativa das pessoas e entregar as cestas. Segundo a Assistência Social, o governo do estado informou que sobraram 1.123 cestas, que deveriam ser distribuídas para as pessoas.
“A gestão anterior disse que fez a distribuição da maioria, mas que faltavam cerca de 400 cestas. Quando entramos, não encontramos nenhuma cesta. Não recebemos nenhum documento relatando as entregas e o governo do estado também não recebeu qualquer prestação de contas. Nós não sabemos onde estão as cestas que sobraram”, disse a secretária.
Não foi apenas nos processos para a compra de cestas básicas que a Assistência encontrou dificuldades. Há outros itens que também tiveram que ser revistos ou cancelados.
A Secretaria de Assistência Social afirma não poder precisar a data de entrega, porque depende da finalização do processo licitatório, mas garante que pediu agilidade por reconhecer a urgência de quem se encontra em estado de vulnerabilidade e tem urgência para matar a fome.
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