quarta-feira, 6 de maio de 2020

Médico de Itaguaí conta sua experiência e alertar a população, após ser curado do Coronavírus

O urologista José Alexandre Araújo conta sua experiência com a doença covid-19, após ser recuperar do novo coronavírus e voltou ao trabalho, ele é um dos coordenadores do Centro de Triagem da Cidade. 


ITAGUAÍ - Depois do susto, o apoio. Recuperado da covid-19, o urologista José Alexandre Araújo busca ajudar a população de Itaguaí a entender melhor a doença. Um dos coordenadores do Centro de Triagem do município, o médico gravou vídeos curtos para contar sua experiência.

Postados nas redes sociais da prefeitura de Itaguaí, os vídeos contam com o depoimento de José Alexandre sobre os sintomas da covid-19, e também há um passo a passo explicando a profissionais de saúde como retirarem as EPI's para evitar contaminação.

"A minha ideia é que, quem já teve, pode e deve contribuir contando às outras pessoas como é a doença, para que saibam como funciona. Amigos, até mesmo médicos, me ligaram para saber um pouco mais como funciona. É como se fosse uma educação", explica o médico, que apresentou os primeiros sintomas em 18 de março e 14 dias depois estava recuperado.

Em depoimento recente ao jornal O DIA,José Alexandre relatou o dia a dia da evolução da doença, do forte cansaço e da preocupação em piorar e ser internado, o que não foi preciso, até a melhora. Por isso, o médico considera seu relatos em vídeos também para tranquilizar os doentes que não estão em situação tão grave.

"Quando você liga a tv, é só desgraça e as pessoas ficam perdidas. Com os vídeos, acho que consigo explicar um pouco como é a situação e também mostrar a quem está doente que é possível se recuperar", diz.

De volta ao trabalho,José Alexandre, que também dá plantão no Hospital do Andaraí, na capital, espera que parte da população de Itaguaí e outras cidades se conscientize e não fique na rua sem necessidade.

"Para a gente que trabalha na linha de frente, chega a ser cansativo ter que colocar na cabeça das pessoas que elas podem morrer. Mesmo assim nem todo mundo colabora", lamenta.

Via: O Dia

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